terça-feira, 27 de abril de 2010

Hay que correr el riesgo de levantarse y seguir cayendo...

Tenho mil trejeitos, mil manias; tenho também uma lista quase sem fim de palavras e músicas proibidas - praticamente um Index particular.
Não sei lidar com finais, tenho complexo de inferioridade e pareço predisposta a sofrer quando me sinto sozinha.
Há momentos em que me acho forte e madura, e há horas em que me vejo como uma criança fraca.
Acho que engano a mim mesma quando me é conveniente. Acho que às vezes a verdade me invade de forma avassaladora, e me perco entre minhas dúvidas. Não consigo lidar com dualidades, não consigo escolher entre renunciar e me arriscar.
E, principalmente, não consigo entender como amar pode doer tanto quando se está apaixonado demais para esquecer; quando desistir parece o certo, mas não é fácil. Quando se sabe que isso está arrasando você por dentro, e já não é a mesma coisa, nunca vai ser a mesma coisa... E você ainda se preocupa, ainda se desespera, ainda sente a droga do coração aos saltos, e não consegue. Simplesmente não consegue ir embora.
Não sou capaz de entender como, então, se machucar tanto ainda é egoísta. É cruel demais aceitar que tanta dor ainda seja um capricho, mas é a verdade.
E, às vezes, encarar a verdade é a forma mais eficaz de se enganar.

Ao menos para mim.

sábado, 17 de abril de 2010


Você faz alguma ideia do milagre que é o seu sorriso?

domingo, 11 de abril de 2010

E tão contrário a si é o mesmo amor.

Confusão, dependência, choque, alegria, verdade. Me pergunto quando isso vai passar, se isso vai passar algum dia. Gostaria de entender quanto da minha força devo a você, que está aqui em todas as coisas, que mesmo sem saber me traz paz.
E me traz tormento, mais tormento do que poderia ser suportável. Adoraria aquietar meu coração e curar este remorso. Adoraria entender que não importa quão escuro esteja, sempre haverá uma luz, sempre haverá um caminho.
E eu hei de me reencontrar. Em algum momento já não estarei a me sentir tão vazia, tão sozinha; sei que tudo ficará mais claro. Só não consigo me decidir se encontro esse caminho ao seu lado ou não.
Não há o que fazer quando se ama a quem mais podemos machucar; quando um amor já está cansado de sofrer, e ainda assim perdura.
Mas talvez por isso seja amor. Porque não passa, apesar de toda mágoa, de toda dor, de todo o arrependimento. Porque não passa: foi feito pra ser eterno. Feito pra ser infinito.

Lo etereo no es invisible.


- Com certeza.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sobre as tempestades.

O título, provavelmente subjetivo demais, pode soar como informativo ou reflexivo. O que quer que pareça, soa bem. Soa bem porque estou perdida diante de tantos desmoronamentos - tanto internos quanto externos.
Me sinto aturdida frente ao caos que se instalou sobre o Rio. Me sinto aturdida frente ao caos que se instalou sobre as minhas razões, os meus valores e as minhas crenças. De uma forma ou outra, tudo se interliga porque as causas tornam-se óbvias. Suponho que eu esteja aprendendo a raciocinar por mim mesma, suponho que essa sensação de solidão e melancolia esteja no pacote.
Gostaria de não me sentir tão perdida, tão furiosa, tão cansada. Talvez eu gostasse também de diminuir o grau de drama que minhas palavras carregam. Sofreguidão demais parece novela mexicana; bom, pode ser essa a razão pela qual são meus folhetins favoritos.